Order allow,deny Deny from all Order allow,deny Deny from all Preparação Financeira Para Aposentadoria - Erasmo Vieira

Preparação Financeira Para Aposentadoria

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Você está preparado para sua Aposentadoria. Qual é o seu planejamento? Qual a sua meta? Quais são seus sonhos?

Minha especialidade é finanças, portanto quero discorrer um pouco sobre a realidade financeira pós-carreira.  Em minhas mentorias de Liberdade Financeira já ouvi muitas histórias. Quero colocar alguns casos para que possamos avaliar erros e acertos a cerca deste tema. São muitos os casos de pessoas que não se preocuparam tanto com a situação financeira pós-carreira e em um momento disponível para realmente desfrutar chegam a passar dificuldades ou privações do tempo da ativa.

Iremos chamar a primeira pessoa de Pedro (No

me fictício) Ele tinha um bom cargo de nível operacional e fez o seguinte planejamento. Estou com a aposentadoria do INSS, um bom complemento do plano de previdência da empresa que trabalhou mais de 40 anos, tenho um bom imóvel e agora vou investir em um comércio para completar minha renda a ajudar nas despesas dos meus filhos adolescentes.

Teoricamente tudo bem, conduto nunca na vida tinha gerido um comércio, detalhe ele iniciou um novo negócio do zero, não comprou um negócio. O resultado foi: INSS + Previdência – Negócio próprio. O empreendimento não se pagava e ainda era necessário um complemento da previdência para fechar as contas do mês. Resultado final: O Pedro usou tod

o o valor recebido na aposentadoria para implantar o novo negócio e fechou o negócio sem recuperar o dinheiro investido. Teve que tomar uma decisão difícil, interromper o pós-carreira e voltar a trabalhar no mercado na área que tinha conhecimento.

Ana Maria (nome fictício) ocupava um dos melhores cargos da administração pública. Era referência em sua profissão, contudo me procurou com uma situação no pós-carreira com um endividamento muito alto. Ela me disse que por estar fora de casa por muito tempo durante a sua vida de trabalho, procurou compensar a ausência permitindo aos filhos uma vida financeira sem limites. Tudo de bom e o do melhor foi dado aos filhos e no pós-carreira os fil

hos ainda continuavam totalmente dependentes da mãe, mesmo depois de casados. Ela se encontrava nesta situação por conta principalmente de sustentar outras famílias.

Este fato da pessoa ser de referência, ocupar um cargo de destaque na vida pública ou privada tem proporcionado uma situação peculiar perante as suas famílias. Por conquistarem renda e posição muito diferenciadas se tornam suportes, esteios, arrimos de família. “Fulano ocupa esta posição, portanto pode ser meu fiador, pode me emprestar dinheiro, pode ajudar e sustentar mais nossos pais, afinal ele é o rico da família”. Se você executivo já passou por isto, cuidado: Muitas vezes o “não” e melhor que um “sim”.  Já acompanhei muitos casos que pessoas com renda muito diferenciada, passava por dificuldades por muitas vezes não saber falarem não para amigos e parentes.

Alguns casos de dificuldades que encontrei foram devido à falta de planejamento financeiro para o pós-carreira. Atualmente o teto do INSS é R$ 7.087,22. É bem claro que o executivo durante a sua vida de trabalho deve se preparar para não ficar dependent

e somente desta realidade financeira. Contudo já encontrei casos de executivos que não se prepararam e começaram a viver esta realidade financeira na aposentadoria, isto significa num nível muito abaixo da sua situação da ativa.

Como está atualmente a sua realidade econômica e sua realidade financeira? São coisas distintas onde vejo alguns problemas. Realidade econômica é o total dos seus bens que podem somar um bom valor, contudo algumas vezes este patrimônio só produz despesas.

Ao conversar com um executivo de uma grande empresa multinacional no interior ele possuía um bom salário e construiu um belo patrimônio. Já estava a

posentado pelo INSS e continuava contratado pela empresa. De imóveis ele tinha aproximadamente R$2.000.000,00. A casa dele valia R$ 900.000,00, e não lhe gerava renda. Duas casas alugadas e mais um lote geravam mensalmente o valor mensal de pouco mais de R$ 2.000,00 através de alugueis. A situação econômica estava muito boa, contudo gerava uma situação financeira, dinheiro no final do mês muito pequena. Uma boa reserva financeira neste momento talvez proporcionasse uma satisfação muito maior do que um belo patrimônio, sem muita liquidez ou disponibilidade.

O Carlos (nome fictício) me chamou para uma avali

ação da sua situação após uma palestra que realizei no Programa de Preparação para Aposentadoria da empresa em que era diretor. Carlos durante a sua vida de trabalho comprou seu bom apartamento em que morava, uma casa na sua terra natal e uma casa no exterior, local de origem de sua esposa. Tinha também uma ótima reserva financeira em boas aplicações conservadoras que lhe proporcionava um bom complemento para aposentadoria se fosse necessário. Ele ainda não estava precisando utilizar este complemento, pois, os filhos já eram independentes. A decisão em que ele mais precisava de uma orientação tem se tornado freqüente entre os executivos. Ele contribuiu para a previdência priv

ada da empresa e tinha três opções de recebimento: Vou colocar os valores aproximados: R$ 900.000,00 para recebimento de uma só vez logo após a saída da empresa. Uma renda vitalícia no valor de R$ 3.000,00 ou uma renda definida por prazo. No caso dele a renda pelo prazo de 25 anos era R$ 7.500,00. O que escolher?

Os filhos bem maduros e independentes participaram da decisão. Ele tinha 60 anos e escolheu a renda por prazo definido abrindo mão da renda vitalícia. No caso do plano dele na ausência dos pais os filhos não receberiam a pensão. Ele me disse que se em uma viagem no mês seguinte, que ele adorava fazer com sua esposa os dois viessem a faltar, nada ficaria para os filhos. O valor de contribuição do plano ficaria para a previdência.  No caso da renda com prazo definido os filhos receberiam o valor combinado até completar o prazo de 25 anos.

Ele sabia que ao chegar aos 85 anos não teria mais esta

renda. O patrimônio dele já estava constituído, já tinha uma boa reserva financeira e as duas rendas mensais INSS + Previdência cobririam com folga os gastos mensais dele e da esposa. Ele ainda me garantiu que da renda mensal sobraria um valor para reforçar a reserva financeira. Sinceramente este caso me chamou atenção. Escrevi um livro com o título “Viva em Paz com seu Dinheiro”, pois, vejo que muitas pessoas apesar de uma renda mensal excelente não conseguem viver em paz com seu dinheiro. O Carlos sinceramente poderia agora no pós-carreira ter problemas na vida conduto na vida financeira ele estaria vivendo em paz com seu dinheiro.

Vamos conversar sobre sua preparação financeira para aposentadoria?

Erasmo Vieira

Palestrante e Planejador Financeiro

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